É assustador ver como o preconceito é nítido na sociedade. Ainda hoje, tempos em que a sociedade se moderniza cada vez mais, ele ainda existe. Existem vários tipos de preconceitos: contra raças diferentes, homossexuais, religião...Aqui vamos falar sobre o preconceito social.
No mundo competitivo em que vivemos, vencerá o melhor, o mais bem preparado. Mas quem são essas pessoas? Na maioria das vezes são pessoas de classe média para cima. Podemos dizer, então, que alcançará os melhores resultados quem possuir um bom capital financeiro para investir em si próprio. E o restante? Claro, toda regra tem sua exceção, muitas pessoas batalham muito pelo estudo e conseguem quebrar barreiras surpreendentemente. Mas é a minoria. Há muitas pessoas competentes que, por falta de recursos e oportunidades, acabam ficando para trás, sendo anuladas. Surgem, dessa forma, dois grupos distintos: o um grupo intelectual, visto pelos membros da sociedade como os “batalhadores”, os estudiosos e os aplicados; e o segundo do inculto, dos “desinteressados”. São estes que sofrem discriminação social por parte de nossa medíocre sociedade, que se vale da aparência para julgar seus companheiros, avaliando o grau de honestidade. Na verdade, não analisam a questão na sua íntegra, pois, se dessa forma agissem, constatariam que os incultos são os que não tiveram acesso a boas escolas, a bons cursinhos e universidades. Ta na hora da população descruzar os braços e reagir aos seus direitos.
A sociedade, que se diz democrática, não me parece muito justa nesse momento. Deveríamos dar ouvidos a essa classe social que é geralmente isolamos, e entender os motivos pelos quais os tachados incultos se encontram nessa situação. Esse seria o primeiro passo para tentar pôr fim a um dos piores preconceitos, que só faz aumentar as diferenças entre as pessoas.
redação filosofia
Yasmin Borges (34)
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